Que campanha épica é a do Atlético Mineiro na Taça Libertadores da
América 2013. O futebol só tem a agradecer a esse time por existir. Sim,
pois qual equipe joga um futebol como joga a equipe de Cuca? Qual
equipe tem trazido aos fãs de futebol tanta emoção como esse time tem
trazido, fazendo jus a uma de nossas razões para amar futebol? Nem a
seleção brasileira trouxe esse sentimento durante a campanha da Copa das
Confederações. Os matas-matas diante do Tijuana e Newell’s Old Boys
merecem ficar guardadas na história, não só na do galo, mas também do
futebol brasileiro. E se formos falar de um só jogador que merece ser
lembrado, o nome dele é Victor.
O arqueiro atleticano merece uma estátua no Independência. Os dois
mais importantes pênaltis defendidos na história do galo tiveram sua
autoria, não é pouca coisa. Após a cobrança convertida por Ronaldinho,
criou-se uma atmosfera incrível na qual parecia que todos os torcedores
do Galo já sabiam que Victor iria defender o chute de Maxi Rodríguez. A
“previsão” se confirmou e, se Victor já havia feito história no clube
pegando o pênalti do atacante Riascos, do Tijuana, dessa vez ele foi
imortalizado e merece ser lembrado para sempre na história do galo. Com
ou sem título.
O treinador Cuca também tem méritos por essa campanha. Após anos
montando excelentes times pelos clubes onde passou, e também colecionado
poucos títulos expressivos e muitos fracassos, o treinador mais uma vez
forma uma ótima equipe. Com uma diferença: dessa vez parece haver
superado o estigma de derrotado e azarado e contado com uma verdadeira
sorte de campeão e entrega total dos jogadores.
Suas equipes jogam sempre ofensivamente e, acima de tudo, com muita
organização, sem se exporem. Isso é para poucos. Praticam o futebol mais
vistoso do país, comparadas ao pragmatismo de Muricy, Luxa, Felipão e
Tite. Qual treinador brasileiro teria a ousadia de escalar juntos
Bernard, Tardelli, Ronaldinho e Jô? Certamente, um deles sobraria na mão
de outro treinador. Veremos Cuca um dia na seleção brasileira? Dirão
que não possuem experiência, mas já que a nossa seleção vem sendo
renovada, por que não renovar também na comissão técnica? Seria uma
excelente aposta.
Voltando ao galo, outro personagem que merece também destaque é o
atacante Guilherme. Tão criticado e perseguido, agora é herói. Que
maravilhoso é o futebol, não? Cuca bancou sua permanência e, mais uma
vez, foi feliz.
As finais tendem a se tornar a cereja do bolo. O Atlético é o favorito, tem muito mais time que o Olímpia, com uma diferença técnica abissal e, além disso, fará a segunda partida em casa. O fato de que não poderá atuar no Independência, onde o time se mantém ainda invicto, pode ser prejudicial, mas não irá decidir o confronto. O Atlético não poderá ter um caldeirão como no Horto, mas a massa será maior.
As finais tendem a se tornar a cereja do bolo. O Atlético é o favorito, tem muito mais time que o Olímpia, com uma diferença técnica abissal e, além disso, fará a segunda partida em casa. O fato de que não poderá atuar no Independência, onde o time se mantém ainda invicto, pode ser prejudicial, mas não irá decidir o confronto. O Atlético não poderá ter um caldeirão como no Horto, mas a massa será maior.
No entanto, o time do treinador Ever Almeida não deve ser desprezado,
pois tem camisa e tradição (é tricampeão da Libertadores) e conta com
jogadores experientes e perigosos, especialmente a dupla de ataque
Bareiro e Salgueiro. E, assim como o galo, também eliminaram duas
equipes (Fluminense e Santa Fé) também com uma dose de sorte. Portanto,
olho vivo nos paraguaios. Um grande desafio para os comandados de Cuca
certamente será furar a eficiente retranca do Olímpia, que tem tudo para
ser implantada nas duas partidas finais – dia 17 no Defensores del
Chaco e 24 no Mineirão – podendo compensar sua reconhecida inferioridade
técnica.
Enquanto a decisão não chega, os atleticanos devem comemorar e muito. O galo já fez história na Libertadores.
*Dedicado à minha amiga, fanática pelo Galo, Mariana Couto
*Dedicado à minha amiga, fanática pelo Galo, Mariana Couto
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